As abelhas ao coletarem o néctar das flores para a produção de mel, carregam, involuntariamente ou não, também o pólen, sendo este adicionado ao mel quando o néctar é regorgitado nos alvéolos. Desta maneira o pólen aparecerá no mel e em outros produtos da colmeia como cera e própolis, constituindo um importante indicador da sua origem geográfica, principalmente, e da origem botânica. A análise polínica permite identificar as principais fontes poliníferas utilizadas pelas abelhas, bem como, os períodos de produção de pólen no campo e possíveis épocas de carência. A análise polínica baseia-se no conhecimento prévio das características morfológicas dos grãos de pólen de espécies de plantas I ou de grupos de plantas. Esta análise é feita por comparação do pólen presente nos produtos apícolas (mel, própolis, cera) com aqueles I referentes à flora da região, previamente catalogados. Observa-se qualitativamente e quantitativamente os elementos microscópios constantes nas amostras, caracterizando-os, identificando-os e agrupando-os segundo os seguintes critérios internacionais:
Pólen dominante(PD)- mais de 45% do total de grãos de pólen contados
Pólen acessório(PA)- de 16 a 45%
Pólen isolado(PI)- até 15%, subdividido em: Pólen isolado importante(PII): 3 a 15%; e Pólen isolado ocasional(PIO): menos de 3%

Nome científico